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Um jovem chega até o pai e diz:

Pai, eu não vou mais à igreja!

O pai respondeu: e porquê?

O jovem respondeu:

Vejo a irmã que fala mal de outra irmã; o irmão que não lê bem; o grupo de canto que vive desafinando; as pessoas que durante a missa olham para o celular, entre tantas e tantas outras coisas ruins que vejo fazerem na igreja.

Diz o pai:

Muito bem, mas, antes de abandonar a igreja quero que me faças um favor:

Tá bom disse o jovem.

O pai disse, pegue um copo cheio de água e dê três voltas pela igreja sem derramar uma gota de água no chão.

Depois disso, vc pode fazer o que quiser da sua vida.

E o jovem pensou: é fácil! E assim ele fez.

E deu as três voltas como o pai pediu.

Qdo terminou disse:

Pronto, pai.

E o pai respondeu:

Qdo vc estava dando as voltas, vc viu a irmã falar mal da outra?

O jovem:

Não.

Vc viu as pessoas reclamarem umas das outras?

O jovem:

Não.

Vc viu alguém olhando para celular?

O jovem:

Não.

Vc ouviu o coral desafinando?

Não.

Vc prestou atenção nos leitores?

Não.

E vc sabes porquê?

Meu filho vc não viu nada disto porque estava concentrado com o copo em não jogar água.

O mesmo acontece com as nossas vidas.

Qdo o nosso foco for nosso Senhor Jesus Cristo, não teremos tempo para ver os erros das pessoas.

Ah! E nunca esqueça meu filho, que, quem sai da igreja por causa de outras pessoas, nunca entrou lá por causa de Jesus.

 

 

 

SOBRE O CARNAVAL

 
“Atrás do trio elétrico só não vai que já morreu...”. – Caetano Veloso

      Ao contrário do que reza o frevo de Caetano Veloso, não são somente os “vivos” que formam a multidão de foliões que se aglomera nas ruas das grandes cidades brasileiras ou de outras plagas onde se comemore o Carnaval. 

      O Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval. 

      Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis. Se antes de compor sua famosa canção o filho de Dona Canô tivesse conhecido o livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, talvez fizesse uma letra diferente e, sensível como o poeta que é, cuidaria de exortar os foliões “pipoca” e aqueles que engrossam os blocos a cada ano contra os excessos de toda ordem. Mas como o tempo é o senhor de todo entendimento, hoje Caetano é um dos muitos artistas que pregam a paz no Carnaval, denunciando, do alto do trio elétrico, as manifestações de violência que consegue flagrar na multidão.
      
            Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel Rosa sobre como este conciliava sua anterior condição de “sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo”. Com tranqüilidade, o autor de “Camisa listrada” respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”.

      No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual; “Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das músicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas”. 

      Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir “que é sempre tempo de recomeçar e de agir” e assim ele iniciou a composição de novos sambas, “ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...”.
 
- “O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade hoje, é festa de todo, dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio”.

Jesus Cristo, Luz do Espiritismo

A mais de dois mil anos Jesus veio a terra como o filho enviado por Deus para trazer à humanidade a mensagem de paz que pudesse transformar os corações humanos, servindo como o cordeiro oferendado para salvar a humanidade de seus pecados (já que àquela época, era através das oferendas que se encontrava perdão divino). De lá para cá, sua mensagem foi assimilada por muitos, que mudaram a forma de viver nesse planeta, bem como deturpada por outros, que a utilizaram como forma de domínio e de poder.

Súplcia de Natal” de Aparecida psicografada pelo médium Chico Xavier na obra Antologia Mediúnica de Natal:

Amado Jesus:
Na excelsa manjedoura que te esconde a glória sublime, ouve a nossa oração!
Ajuda-nos a procurar a simplicidade que nos reúne ao teu amor...
Auxilia-nos a renascer dentro de nós mesmos, buscando em Ti a força para sermos, em Teu Nome, irmãos uns dos outros!
Mestre do Eterno Bem, sustenta as nossas almas a fim de que a alegria de servir e ajudar nos ilumine a senda, não somente na luz de teu Santo Natal, nas em todos os dias,
aqui, agora e sempre.




ANO NOVO -  2022

Com a chegada de um novo ano, é tempo de renovar as esperanças, de planejar novos objetivos e de agradecer por tudo o que temos na vida. Que o próximo ano não seja apenas uma mudança de número, mas também uma possibilidade para repensar o que queremos mudar e de valorizar o que nos faz feliz. Seja bem-vindo, 2022!

“O MAL VENCE PORQUE OS BONS SÃO OMISSOS”

Quantas vezes perdemos a oportunidade de levarmos a palavra do mestre a muitas pessoas porque ficamos nos colocando como despreparados, impotentes e cheios de pudores e ao mesmo tempo correm em sites, redes sociais, WhatsApp, e-mails, etc.. tudo o que não eleva e contrário ao evangelho do Cristo e as pessoas não tem vergonha de divulgar as maiores banalidades sem ter a confirmação da veracidade do fato. E nós conhecedores do Evangelho do Cristo e sabedores de sua verdade ficamos nos omitindo de nossa responsabilidade.
Que não percamos mais as oportunidades.

Postado por Peregrinos do Amor 

 SEGUE-­ME TU

“ D is s e- ­l h e  J e s u s:  S e  e u   qu e r o  qu e  e le  fi qu e  a t é  qu e  e u   v e n h a , qu e t e im por t a  a  ti ?  S e gu e ­ m e t u .”   (JOÃO, 21:22) 

 

Nas  comunidades  de  trabalho  cristão,  muitas  vezes  observamos  companheiros altamente preocupados com a tarefa conferida a outros irmãos de luta.  É justo examinar, entretanto, como se elevaria o mundo se cada homem cuidasse de  sua parte, nos deveres comuns, com perfeição e sinceridade.  Algum  de  nossos  amigos  foi  convocado  para  obrigações  diferentes?  Confortemo­lo com a legítimacompreensão.  Às vezes, surge um deles, modificado ao nosso olhar. Há cooperadores que  o acusam. Muitos o consideram portador de perigosas tentações. Movimentam­se  comentários e julgamentos à pressa. Quem penetrará, porém, o campo das causas?  Estaríamos  na  elevada  condição  daquele  que  pode  analisar  um  acontecimento,  através de todos os ângulos? Talvez o que pareça queda ou defecção pode constituir  novas resoluções de Jesus, relativamente à redenção do amigo que parece agora  distante.  O Bom Pastor permanecevigilante. Prometeu que das ovelhas que o Pai lhe  confiou nenhuma se perderá.  Convém,  desse  modo,  atendermos  com  perfeição  aos  deveres  que  nos  foram deferidos. Cada qual necessita conhecer as obrigações que lhe são próprias.  Nesse padrão de conhecimento e atitude, há sempre muito trabalho nobre a  realizar.  Se um irmão parece desviado aos teus olhos mortais, faze o possível por  ouvir as palavras de Jesus ao pescador de Cafarnaum: “Que te importa a ti? Segue­  me tu.”

GUARDEMOS O ENSINO

Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos.” – Jesus. (Lucas, 9:44.)

"Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos.

Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração.

Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador.

Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo. Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo.

A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um.

São alunos que procuram subverter a ordem escolar.

Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir.

Não estimam ensinamentos. Formulam imposições.

E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo.

Os resultados não se fazem esperar. O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor vão chegando devagarinho, acordando a alma dormente para as realidades eternas.

Não poucos se revoltam, desencantados…

Não se queixem, contudo, senão de si mesmos.

“Ponde minhas palavras em vossos ouvidos”, disse Jesus.

O próprio vento possui uma direção. Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?"

Ouçamos anotar: Quão poucos são os verdadeiros seguidores de Jesus no Orbe. Em que pesem as palavras severas do Benfeitor, a mensagem merece a nossa atenção e profundas reflexões a respeito da nossa condição de seguidores de Jesus, construtor e governador do Planeta Terra, que com o Seu amor incondicional nos ampara como guia e modelo desde as priscas eras, independentemente de nossas imperfeições.
Que tenhamos ouvidos de ouvir!...

MENSAGEM PARA AS MÃES

Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.

Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.

 

Redação do Momento Espírita.

Disponível no cd Momento Espírita, v. 5 e no livro Momento Espírita v. 1,  ed. Fep.

JESUS VISITA MARTA E MARIA Lc 10, 38-42

 

As duas irmãs acolhem Jesus. Querem servir bem a Jesus. Só que de modos diferentes. Uma pela escuta atenta. Maria não se preocupa. Senta-se aos pés de Jesus como os discípulos no Oriente se sentam aos pés de seu mestre. Marta repreende Maria. Jesus a defende. Para ele basta pouca coisa. Marta passa a imagem daquela mulher trabalhadora, dona de casa, que tem prazer em receber as visitas e acolhê-las, desmanchando-se em cortesias. Ela é a típica mãezona das nossas cidades interioranas. As casas dessas senhoras são impecáveis em matéria de limpeza e organização. Os enfeites na geladeira, na estante da sala, nas paredes… A comida deliciosa, feita na hora e servida até a visita dizer que não agüenta mais comer. Só quem visita uma casa que tem uma “Marta” sabe o que é ser bem acolhido.

A alegria de mulheres assim é ver que a sua ilustre visita se sente bem em sua casa. Esse é o maior prazer que ela pode sentir. Mas esta atitude não basta para Jesus. Acabamos de ouvir como no Evangelho, quando Marta pede que Jesus mande sua irmã Maria ajudá-la. É bem provável que Jesus tenha dado aquele sorriso acolhedor para Marta, e as suas palavras devem ter sido bem mais amenas do que as escritas por Lucas. Jesus deve ter dito, com um sorriso: “Ô Marta, por que te preocupas tanto? Isso que você está fazendo é importante, mas vocês podem deixar para fazer noutra hora. Maria escolheu a melhor parte! Não a recrimine. Mais tarde ela vai lhe ajudar. Por enquanto, sente-se aqui conosco”. E Marta deve ter percebido que, de fato, estava deixando passar uma oportunidade rara de receber os ensinamentos do mestre Jesus, e deve ter se sentado para ouvi-lo.

Portanto, o importante é ouvir. Jesus certamente apreciava o trabalho de Marta, mas não aprovava que ela pensasse só no trabalho. Hoje devemos juntar as duas coisas: o trabalho e a escuta da Palavra, porque a melhor parte não é aquela que multiplica as coisas; a melhor parte é aquela que torna Deus presente em nós; então, o silêncio é mais eloqüente do que todas as palavras. No meio da escuridão do mundo de hoje, a escuta se torna difícil.

Vivemos num mundo apressado hoje. Corre para aqui corre para lá! Mas nos esquecemos que correr não quer dizer crescer. Na fúria consumista, o homem perde os valores da contemplação e da prece. O Senhor pede para parar um pouco e ouvir. Escute Deus falar-lhe das coisas do céu! Não tenha pressa de sair  do centro. Ou na oração. Esqueça o tempo do mundo e viva o tempo da graça de Deus e com Deus.

Você escuta voluntariamente a Palavra de Deus? No centro, o evangelho se torna enjoativo? O povo prefere estar parado na frente da televisão. O jornal e o rádio têm preferência à palavra divina proclamada na igreja.

Eu não saí muito da Santa Marta original do Evangelho… Todavia, conheço bem as “Santas Martas” que convivem em nosso meio: mães, avós, tias, vizinhas, amigas, que nos acolhem tão bem em suas casas, por mais ingratos que sejamos. Elas apenas oferecem o que têm de melhor. E, às vezes, precisam ser lembradas que ainda mais importante do que deixar a casa impecável para recebê-lo, é preciso abrir a porta do coração para receber Jesus.

Pai, que o meu agir não seja movido por um ativismo insensível à Palavra de Jesus. Antes, seja toda a minha ação decorrência da escuta atenta da Palavra do Teu Filho que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Título 6

Bonzinho ou Bondoso?

Enviado em 14/01/2020

Conversava com meu filho, jovem de caráter crítico no sentido nobre da palavra, quando ele
comentou sobre um professor que alguns colegas não gostavam, pois falava a verdade mesmo que não agradasse. Meu filho, ao contrário, o apreciava exatamente por ensiná-lo a pensar fora da caixa.

Dizia Thiago, a respeito do professor de mesmo nome, que havia uma diferença entre ser
bonzinho e bondoso. Hum, pensei eu, isso será interessante! A diferença era que o bonzinho age de maneira confortável para agradar os outros, independentemente de suas ações e seus posicionamentos serem bons.
O bondoso, em contrapartida, faz o que deve ser feito porque é correto e justo, não sendo motivado pelo reconhecimento e pela gratidão de ninguém.

O bonzinho, no conceito do professor, é um indivíduo que mima os outros para não gerar
inimizade, oposição, não ter estresse, não magoar e não ser julgado de forma negativa. Contudo, isso acaba por reverter contra ele, pois mesmo havendo quem o aprecie, cria para si uma posição de fragilidade que termina em desrespeito, pois quer tanto agradar que não agrada a si mesmo e, assim, não recebe o devido valor.

Por outro lado, a pessoa bondosa o é, de fato, em suas ações, nas palavras que diz, no que a
motiva. Não se importa em ser desconfortável se necessário, pois o certo nem sempre traz alívio ou alacridade, pode inclusive incomodar já que mudar causa transtorno até que o progresso seja atingido. Tal pessoa é respeitosa, empática, proativa, prestativa, sem se deixar abusar.

Apropriada a época para refletir sobre isso! O mundo está mudando rapidamente, valores,
instituições, sentimentos, comportamentos estão sendo questionados. E nesse meio existem os bonzinhos e os bondosos; os que não desejam estresse, por isso calam ou se omitem, concordando com seus interlocutores, e os que desejam deixar um mundo melhor após sua passagem, trabalhando por alcançar resultados positivos mesmo que nunca sejam reconhecidos como tal.

Temos muitos exemplos de pessoas bondosas, citamos a maior: Jesus. E recordamos que a
vida recomeça simbolicamente a cada ano, sendo este o tempo de decidir se queremos ser bonzinhos ou bondosos, se ansiamos a posição confortável ou seremos firmes no amor que trabalha para melhorar o mundo.

Bonzinhos ou bondosos?
Como vocês serão em 2020?

Autrora: Vania Mugnato

 

 

 

Jesus, doce Senhor

Lembro-me de um dia, distante. Cheguei em casa e encontrei muita gente ao redor de minha mãe que chorava.

Estranhando aquele movimento, perguntei ao meu irmão o que estava acontecendo. Soube então que meu pai havia passado mal, e se encontrava no hospital.

Chocado com a notícia, corri para o meu quarto. Sentei-me na cama, entristecido, sentindo-me impotente para fazer qualquer coisa.

Antecipando os dias, já me vi sozinho, sem o calor da presença de meu pai, sem seu carinho. Pareceu-me mergulhar num grande vazio.

Meus olhos pousaram no livro de cabeceira: O evangelho segundo o Espiritismo. Presente de meu pai.

Que lição poderia eu absorver dali, naquele momento? Que consolo me poderia trazer ao coração?

Abri-o e comecei a ler a respeito de Jesus, o convite para segui-lO. O fardo suave. O jugo leve.

Fui absorvendo as palavras e tentando compreender o seu sentido profundo e consolador.

Em minha mente e em meu coração formaram-se imagens de Jesus, que veio ensinar aos homens a respeito do Deus Pai, que ama a todas as suas criaturas.

Jesus que nos disse que todos os sofrimentos, misérias, decepções, perdas de seres amados encontram consolação quando temos fé no futuro.

Então, visualizei um futuro além da Terra, e percebi que continuamos todos na lida em busca do progresso.

O que mais me acariciou a alma, naqueles momentos, foi quando li que Jesus nos convidava para caminharmos juntos, que Ele nos aliviaria.

Esclarecia sobre seu jugo e oferecia seus ensinamentos de brandura e de humildade.

Chorei silenciosamente, com o coração confiante, agora.

Tive vontade de orar, de fazer essa prece que brota da intimidade com todo fervor:

Doce Senhor, és o companheiro de nossas almas, o bálsamo vivo que acalma o coração sofredor.

És a esperança dos que vivem, dos que buscam, dos que sofrem, dos que choram e padecem.

Jesus, és luz divina todo dia, és paz maior que se irradia pelo mundo atormentado.

És a certeza do incerto, a virtude e a verdade, a alegria e a bondade.

Por isso te peço Amigo querido, abençoa este mundo sofrido, tornando-o mais belo e mais iluminado.

Que a Tua paz envolva o sofredor, acolhendo-o com ternura, inundando-o de amor.

Dá-me forças, meu Pastor, para poder com confiança, ser a fortaleza de que necessita minha mãe, neste momento.

Que no abraço que vou agora lhe dar, Teu amor se faça presente, entregando a ela a força de que necessita para este momento.

Agradecido e confiante, fui para junto dela, segurei suas mãos entre as minhas, olhei profundamente em seus olhos.

Quase não nos enxergávamos, pois tanto ela quanto eu, tínhamos os olhos marejados de lágrimas.

Abracei-a, com o pensamento no Mestre de nossas almas, apertei-a carinhosamente em meus braços e deixei que nossos corações se fundissem.

Ela se deixou ficar.

Quando, devagarinho, nos separamos, ela me olhou e sorriu, de forma tímida.

Eu lhe disse: Tenhamos confiança em Deus, minha mãe! Jesus nos sustentará agora e sempre.

Estejamos com Ele, pois Seu fardo é leve e Seu jugo é suave!

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
VI de O Evangelho segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 7.12.2019.

VIBRAÇÕES

AJUDE A VOCÊ MESMO

 

*Não ambicione do seu vizinho senão os dons excelentes que lhe exornam o espírito.

*Não permita que os dissabores governem o leme de seu destino.

*Não entregue o templo de sua memória às más impressões.

*Não retire sua experiência dos fundamentos espirituais.

*Não se esqueça de que o ideal superior, objeto de sua admiração, deve corporificar-se em seus caminhos.

*Não se prenda ao mal; no entanto, não se desvie das obrigações de fraternidade para com aqueles que foram atingidos pelo mal.

*Não apague o archote da fé em seus dias claros, para que não falte luz a você nos dias escuros.

*Não fuja às lições da estrada evolutiva, por mais difíceis e dolorosas, a fim de que a vida, mais tarde, lhe abra o santuário da sabedoria.

*Não lhe falte tempo para cultivar o que é belo, eterno e bom.

*Não olvide que a justiça institui a ordem universal, mas só o amor dilata a obra divina.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. Rio de Janeiro, RJ: FEB.

                                                                                                                                                                    

O escândalo, Jesus e os nossos dias
Nubor Orlando Facure

"Ainda hoje", Jesus acolheria da mesma forma as "Madalenas" do nosso tempo, escandalizando as convenções sociais.
É aquela mulher que se deixou iludir e precipita-se no aborto inconsequente ou recebe o filho que será criado sem pai por que o homem que a seduz, "ainda hoje" abandona a mulher como faz com um chinelo usado.
Ele estenderá os braços para a mãe que roubou migalhas de pão para alimentar o filho
Tomará pelas mãos a mulher que apanha daquele tirano que habita a mesma casa onde o prato de comida foi feito com carinho.
Abrigará em seu manto aquela criança que ainda a pouco corria na praça e hoje
está assustada com a violência do sexo que lhe fez gerar prematuramente um filho que viverá da caridade alheia.
Ainda hoje, sua ceia se repetirá com as pecadoras.
E todos seus passos ainda passarão pela multidão de sofredores.
E "ainda hoje" ecoará pelos vales e os montes sua voz suave:
" vinde a mim que Eu vos aliviarei"

Como o espiritismo consegue gerar receit

A VISÃO ESPIRITA DA PASCOA

Páscoa, primeiramente, não é, de maneira inicial, relacionada ao martírio e sacrifício de Jesus. Veja-se, por exemplo, no Evangelho de Lucas (cap. 22, versículos 15 e 16), a menção, do próprio Cristo, ao evento: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão. Porque vos declaro que não tornarei a comer, até que ela se cumpra no Reino de Deus.” Evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.

Milho de pipoca

(Rubens Alves)

 

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser.

 

O milho da pipoca não é o que deve ser.

Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.

O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.

Pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa.

 

Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.

Assim acontece com a gente.

As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira.

 

São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosas.

Só que elas não percebem.

Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo.

 

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: Dor

.

Pode ser fogo de fora: perder um filho, o pai ficar doente, perder o emprego, ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão – sofrimentos cujas causas ignoramos.

 

Há sempre o recurso do remédio.

Apagar o fogo.

Sem o fogo o sofrimento diminui.

E com isso a possibilidade da grande transformação.

 

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.

Dentro da sua casca dura, fechada em si mesmo.

Ela não pode imaginar destino diferente.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada.

 

A pipoca não imagina aquilo de que é capaz.

Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:

PUM! – e ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesmo nunca havia sonhado.

 

Bom, mas ainda temos o piruá que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.

Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A sua presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.

 

O destino delas é triste.

Ficarão duras a vida inteira.

Não vão se transformar na flor branca e macia.

Não vão dar alegria para ninguém.

Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada.

Seu destino é o lixo.

 

                                                                                                                                          

Você tem medo de que?

Qual é o seu medo?

Medo de tomar decisões?

De falar em público?

De adoecer?

Da solidão?

De envelhecer?

De perder um ente querido?

De dirigir?

De errar?

De morrer? Ou de viver? Ou será que você tem medo de ter medo?

       Todas as pessoas têm medo de algo ou de alguma coisa, pois faz parte do ser humano sentir medo. Há, porém, medos nocivos, que precisam ser vencidos, e medos saudáveis, necessários a nossa sobrevivência, porque preservam a nossa integridade.

       Muitas podem ser as causas que levam alguém a ter medo, entre elas a insegurança, a rotina, os traumas, as culpas, uma educação deficiente; também o medo pode possuir causa em outra vida ou ser o resultado de uma obsessão.

        Seja qual for a origem, é sempre no interior de cada ser humano que está a chave para superar o medo. Cada espírito, encarnado ou desencarnado, possui uma força interior que, transformada em energia e coragem, auxilia a superar os desafios.

        Mas como encontrar essa força, essa coragem? Com determinação e vontade é possível incorporar novas idéias, ou transformar positivamente as antigas, mudando, conseqüentemente, as atitudes.

         Nesse processo de auto-descobrimento, a meditação, as leituras edificantes, a prece e uma visão positiva dos acontecimentos auxiliam a compreender que cada um é um ser especial, com qualidades, dificuldades e caminhos próprios, buscando sua evolução como espírito imortal.

          Através da fé raciocinada, a Doutrina Espírita esclarece que a alma sobrevive ao corpo, que Deus deu a cada espírito o livre arbítrio para mudar atitudes, escolhendo o seu caminho evolutivo; também facilita a compreensão de que a Justiça Divina oferece a cada ser espiritual aquilo que ele necessita e merece, ao mesmo tempo que dá novas oportunidades de acertar e evoluir no bem a cada nova encarnação.

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FINADOS = Morrer é voltar para casa

 

 

Quando a morte chega, com sua bagagem de mistérios, traz junto divergências e indagações.

Afinal, quando os olhos se fecham para a luz, o coração silencia e a respiração cessa, terá morrido junto a essência humana?

Materialistas negam a continuação da vida. Mas os espiritualistas dizem que sim, a vida prossegue além da sepultura.

E eles têm razão. Há vida depois da morte. Vida plena, pujante, encantadora.

Prova disso? As evidências estão ao alcance de todos os que querem vê-las.

Basta olhar o rosto de um ser querido que faleceu e veremos claramente que falta algo: a alma já não mais está ali.

O Espírito deixou o corpo feito de nervos, sangue, ossos e músculos. Elevou-se para regiões diferentes, misteriosas, onde as leis que prevalecem são as criadas por Deus.

Como acreditar que somos um amontoado de células, se dentro de nós agita-se um universo de pensamentos e sensações?

Não. Nós não morreremos junto com o corpo. O organismo voltará à natureza - restituiremos à Terra os elementos que recebemos - mas o Espírito jamais terá fim.

Viveremos para sempre, em dimensões diferentes desta. Somos imortais. O sopro que nos anima não se apaga ao toque da morte.

Prova disso está nas mensagens de renovação que vemos em toda parte.

Ou você nunca notou as flores delicadas que nascem sobre as sepulturas? É a mensagem silenciosa da natureza, anunciando a continuidade da vida.

Para aquele que buscou viver com ética e amor, a morte é apenas o fim de um ciclo. A volta para casa.

Com  a consciência pacificada, o coração em festa, o homem de bem fecha os olhos do corpo físico e abre as janelas da alma.

Do outro lado da vida, a multidão de seres amados o aguarda. Pais, irmãos, filhos ou avós - não importa.

Os parentes e amigos que morreram antes estarão lá, para abraços calorosos, beijos de saudade, sorrisos de reencontro.

Nesse dia, as lágrimas podem regar o solo dos túmulos e até respingar nas flores, mas haverá felicidade para o que se foi em paz.

Ele vai descobrir um mundo novo, há muito esquecido. Descobrirá que é amado e experimentará um amor poderoso e contagiante: o amor de Deus.

Depois daquele momento em que os olhos se fecharam no corpo material, uma voz ecoará na alma que acaba de deixar a Terra.

E dirá, suave: Vem, sê bem-vindo de volta à tua casa.

*   *   *

A morte tem merecido considerações de toda ordem, ao longo da estada do homem sobre a Terra.

É fenômeno orgânico inevitável porque a Lei Divina prescreve que tudo quanto nasce, morre.

A morte não é pois o fim, mas o momento do recomeço.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.

Dias perfeitos.

Dias perfeitos são esses em que a meteorologia afirma “vai chover” e chove mesmo: não os outros, quando se anda de capa e guarda-chuva para cá e para lá, até se perder um dos dois ou os dois juntos.

Dias perfeitos são esses em que todos os relógios amanhecem certos: o do pulso, o da cozinha, o da igreja, excetuando-se apenas os das relojoarias, pois a graça desses é marcarem todos horas diferentes.

Dias perfeitos são esses em que os pneus não amanhecem vazios; as ruas acordam com dois ou três buracos consertados, pelo menos; os ônibus não vêm por cima de nós, buzinando e na contramão; e os sinais de cruzamento não estão enguiçados...

Dias perfeitos são esses em que ninguém pisa nos nossos sapatos, nem esbarra com uma cesta em nossas meias, ou, se isso acontecer, pede milhões de desculpas, hábito que se vai perdendo com uma velocidade imensa.

Dias perfeitos, esses em que voltamos para casa e a encontramos intacta, no mesmo lugar.

E intactos estão nossos tristes ossos, e podemos dormir em paz, tranquilos e felizes como se voltássemos apenas de um pequeno passeio pelos anéis de Saturno.

Pai, começa de novo?

Quando era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: “Pai, começa o começo!”

O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim.

Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai morreu há muito tempo e não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho.

Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar.

O esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes.

O enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas “tangerinas” transformam-se em abacaxis.

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo meu pai quando lhe pedia para “começar o começo”, era o que me dava a certeza de que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta.

Além da atenção e carinho que eu recebia, ele também me ensinou a pedir ajuda a Deus, Pai do céu. Meu pai terreno me ensinou que Deus é eterno, que está sempre ao nosso lado e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.

*   *   *

Quando a vida parecer muito difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembremo-nos de suplicar o auxílio Divino.

Deus nos indicará o caminho e não só começará o começo, mas pode ser que, em algumas ocasiões, resolva toda a situação.

Não sabemos o tipo de dificuldade que encontraremos na nossa caminhada, mas amparemo-nos no amor eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: Pai, começa o começo!

*   *   *

A sensibilidade de enxergar as dificuldades dos filhos e oferecer o apoio necessário, no momento certo, é essencial. Tem o poder de curar feridas e se transforma em bálsamo para a dor.

Devemos saber o quanto é importante dizer ao filho: Se você tem medo, venha aqui. Se você cair, falhar, estarei ao seu lado. Amo você.

Devemos saber valorizar toda atitude positiva.

O abraço e o beijo fazem a criança se sentir querida e consolidam a segurança e o amor. Demonstrarmos a confiança de que somos constantemente amparados por Deus oferece aos filhos um caminho para a construção da fé.

Todo o carinho e afeto demonstrados pelos pais aos filhos, durante a infância, se transformarão em direcionamento seguro e formarão base sólida para o enfrentamento das dificuldades na vida adulta. 

Redação do Momento Espírita, com base no texto
 Pai, começa o começo, de autoria desconhecida.
Em 10.8.2016.

 

                                                                                                                      

 

O que é o amor?

 

É sentimento. É estado d´alma?

 

E como buscá-lo, como vivê-lo. desde que todos os grandes Espíritos que vieram à Terra disseram ser ele o caminho seguro?

 

Os conceitos atribuídos ao amor são inúmeros. As discussões filosóficas tornam-se sem fim.

 

Porém, o que realmente precisamos conhecer é sua prática, sua vivência em nossos dias.

 

A compreensão maior virá como consequência, como se precisássemos estar em seu íntimo para finalmente descobri-lo.

 

O amor é o sacrifício pelo próximo que, aos olhos do mundo, é pesado, é difícil, mas para quem ama é leve, gratificante.

 

Amar é interessar-se pela vida do outro, é perguntar: Como foi seu dia? É questionar: Você está bem? E estar realmente atento para ouvir a resposta.

 

Amar é modificar nossa rotina para ouvir um amigo, fazer-lhe uma visita, levar notícias boas.

 

Amar é reunir a família, sem a necessidade de uma comemoração especial, apenas para celebrar a presença de todos, para fortalecer os laços.

 

Amar é adiar um sonho para atender as necessidades de um filho, de um pai, de uma mãe.

 

Amar é respeitar as opiniões dos outros, mesmo que elas sejam diferentes das nossas.

 

É abraçar os familiares, não apenas quando celebrem aniversários, ou conquistas, mas sempre que o coração lembrar do quanto se querem bem.

 

Amar é chorar junto. É sorrir junto. É sempre guardar a esperança de que tudo será melhor.

 

Amar é saber dizer sim. É saber dizer não. É saber ouvir um sim, saber ouvir um não.

 

Aqueles que amamos jamais serão um peso em nossas vidas. Pelo contrário, serão eles que nos farão mais leves. Serão eles os agentes que farão com que nossa consciência esteja satisfeita, que nosso íntimo receba energias revigorantes do Alto, fazendo-nos mais felizes.

 

O verdadeiro amor não está distante. Não está apenas nos romances literários, nos poemas inspirados, nas imagens dos sonhos. Ele está conosco nos pequenos gestos de carinho, nas gentilezas inesperadas, nas renúncias.

 

O verdadeiro amor não está distante. Ele aguarda apenas que as mãos fortes da vontade o alcancem, e concedam-lhe a chance de respirar os ares do mundo.

 

* * *

 

Os Espíritos Superiores nos ensinam que amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam.

 

É procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las.

 

É considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a encontraremos, dentro de certo período, em mundos mais adiantados, e os Espíritos que a compõem são, como nós, filhos de Deus, destinados a elevar-se ao infinito.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. XI, item 10 de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.

                                              

GUARDEMOS O ENSINO

“Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos.” – Jesus. (Lucas, 9:44.)

"Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos.

Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração.

Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador.

Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo. Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo.

A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um.

São alunos que procuram subverter a ordem escolar.

Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir.

Não estimam ensinamentos. Formulam imposições.

E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo.

Os resultados não se fazem esperar. O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor vão chegando devagarinho, acordando a alma dormente para as realidades eternas.

Não poucos se revoltam, desencantados…

Não se queixem, contudo, senão de si mesmos.

“Ponde minhas palavras em vossos ouvidos”, disse Jesus.

O próprio vento possui uma direção. Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?"

Ouçamos anotar: Quão poucos são os verdadeiros seguidores de Jesus no Orbe. Em que pesem as palavras severas do Benfeitor, a mensagem merece a nossa atenção e profundas reflexões a respeito da nossa condição de seguidores de Jesus, construtor e governador do Planeta Terra, que com o Seu amor incondicional nos ampara como guia e modelo desde as priscas eras, independentemente de nossas imperfeições.
Que tenhamos ouvidos de ouvir!...

 

 

AMOR DE MÃE

 

 

                          Transcende a normalidade, o amor de mãe!  Deve ser por isso que Deus divide com ela os cuidados de Seus filhos. A ligação de uma Mãe com cada um de seus rebentos – nascidos de sua barriga ou não – é tão forte e poderosa que faz surgir no coração materno a Força, a Luz e a Proteção de uma só vez e uma frágil mulher se transforma na mais forte heroína. Ela vence o próprio tempo e o espaço e, mesmo fora da dimensão terrestre (se essa mulher já ultrapassou as barreiras da morte), está sempre ao lado de seus filhos quando há necessidade de sua presença.

                          O papel verdadeiro de Mãe é também cuidar do mundo, dos seres órfãos desde cedo, separados do colo materno por tantas e muitas razões. Maternidade é acolher corações carentes, trazer-lhes a alegria do encontro, do carinho da mulher-mãe, esse ser escolhido pelo Pai para ajudá-Lo na distribuição da energia do Amor Incondicional.

De todas as datas comemorativas criadas para movimentar o comércio, o dia das Mães é um dos mais repletos de energia de amor verdadeiro. Nesse dia queremos estar perto, levá-la para passear, preparar um almoço com carinho, tratá-la como uma verdadeira rainha, na tentativa de retribuir um pouquinho do que ela nos dá no dia a dia. Fica fácil quando a temos por perto.

                           Mas e quando filhos e mães estão separados pelas dimensões, como podemos ultrapassar a barreira da carne e mostrar que o amor é eterno e infinito? Sempre bom lembrar que o pensamento é energia viva e chega aonde for necessário. Portanto, é só pensar nela e ela estará ao nosso lado. Podemos sentir seu perfume…

                           E as mães que estão encarnadas – e passaram pela perda prematura de seus filhos – também sabem disso. É só pensar neles e eles estarão ao seu lado, também em pensamento, no mesmo instante. Porque o amor une a todos os seres. O amor verdadeiro e sem máculas. O amor de Mãe é assim. Por isso engloba a todos, sem demora e com muita força.

                           O amor materno declina para o Amor Incondicional. Ele está em tantas mulheres que amam mesmo sem dar à luz, pois elas têm Força e a Chama Divina dentro de seus corações e tomam para si a tarefa de distribuir carinho, sem qualquer distinção, de acalentar a todos que necessitam de atenção, de “cuidados especiais”.

                            Sim, cuidados especiais destacados entre aspas porque somente um ser tão doce quanto uma Mãe sabe o que significa o aconchego de enlaçar seus filhos, embalá-los com ternos olhares, mesmo que eles já não possam estar presentes fisicamente. Na falta física do amado ser, temos o recurso precioso da oração.

                             A oração de uma Mãe sempre chega mais rápido ao coração do Pai. Porque são palavras puras, que traduzem somente o Bem e pedem sempre pelos outros, nunca para si.  Por isso Deus dividiu com as Mães a tarefa de distribuir o Amor.

O amor Incondicional.

O amor de Mãe.

PLANO CONVITE:

A gravidade da hora que passa, nas expectativas de profundas modificações na vida do homem sobre a Terra e os avisos que nos são dados continuamente, do Alto, no sentido de se preparar o mundo para futuros dias tormentosos, exigem a formação de bases firmes para apoio da fé, da esperança e da caridade entre os homens.

 

É urgente a formação de legiões de trabalhadores de boa vontade para agirem nos momentos oportunos como instrumentosconscientes, humildes e disciplinados, dos espíritos diretores do mundo, Auxiliares do Cristo. 

Jesus que foi o maior médico de todos, curou apenas com seu amor e devotamento ao próximo e deixou a nós seus irmãos este ensinamento maravilhoso, mas poucos sabem utilizar-se dessa dádiva, porque ainda somos pequeninos diante de tanta grandeza benéfica, nos sentimos inseguros diante da doença ou das dificuldades que são inerentes ao nosso fortalecimento e crescimento espiritual.

Somos capazes de promover maravilhas através de nossas vibrações de amor e carinho, por isso a importância de estarmos com nosso coração aberto para dar e receber as bênçãos que nos são enviadas através das preces que oferecemos ao Alto a nosso favor ou a favor de alguém.

Viva intensamente as vibrações positivas que são designadas a você através de pensamentos e sentimentos salutares, diante de tantos benefícios que as vibrações curadoras nos dão, não temos o direito de desperdiçar nossas forças com sentimentos pequenos e com pensamentos negativos, devemos sim agradecer a oportunidade da mudança consciente e da ajuda constante ao nosso próximo, pois necessitamos uns dos outros para avançarmos positivamente na evolução da vida.

 

IMUNIZAÇÃO ESPIRITUAL

              Se te decides, efetivamente, a imunizar o coração contra as influências do mal, é necessário te convenças:
        que todo minuto é chamamento de Deus à nossa melhoria e renovação;
        que toda pessoa se reveste de importância particular em nosso caminho;
        que o melhor processo de receber auxílio é auxiliar em favor de alguém;
        que a paciência é o principal ingrediente na solução de qualquer problema;
        que sem amor não há base firme nas construções espirituais;
        que o tempo gasto em queixa é furtado ao trabalho;
        que desprezar a simpatia dos outros, em nossa tarefa, é o mesmo que pretender semear um campo sem cogitar de lavrá-lo;
        que não existem pessoas perversas e sim criaturas doentes a nos requisitarem amparo e compaixão;
        que o ressentimento é sempre foco de enfermidade e desequilíbrio;
        que ninguém sabe sem aprender e ninguém aprende sem estudar;
        e que, em suma, não basta pedir aos Céus, através da oração, para que baixem à Terra, mas também cooperar, através do serviço ao próximo, para que a Terra se eleve igualmente para os Céus. 


Emmanuel e Chico Xavier

 

Do livro: Paz e Renovação - CEC

 


                                                                                                                                                    

 

                                               "Louvor de Natal"

Reunião pública de 18-12-1959

Questão nº 1.017 de O Livro dos Espíritos

 Senhor Jesus!

Quando vieste ao mundo, numerosos conquistadores haviam passado, cimentando reinos de pedra com sangue e lágrimas.

Na retaguarda dos carros de ouro e púrpura em que lhes fulgia a vitória, alastravam-se, como rastros da morte, a degradação e a pilhagem, a maldição do solo envilecido e o choro das vítimas indefesas.

Levantavam-se, poderosos em palácios fortificados e faziam leis de baraço e cutelo, para serem, logo após, esquecidos no rol dos carrascos da Humanidade.

Entretanto, Senhor, nasceste nas palhas e permaneceste lembrado para sempre.

Ninguém sabe até hoje quais foram os tratadores de animais que te ofertaram esburacada manta por leito simples e ignora-se quem foi o benfeitor que te arrancou ao desconforto da estrebaria para o clima do lar.

Cresceste sem nada pedir que não fosse o culto à verdadeira fraternidade.

Escolheste vilarejos anônimos para a moldura de tua palavra sublime... Buscaste para companheiros de tua obra homens rudes, cujas mãos calejadas não lhes favoreciam os voos do pensamento. E conversaste com a multidão sem propaganda condicionada.

No entanto, ninguém conhece o nome das crianças que te pousaram nos joelhos amigos, nem das mães fatigadas a quem te dirigiste na via pública!

A História que homenageava Júlio César, discutia Horário, enaltecia Tibério, comentava Virgílio e admirava Mecenas não te quis conhecer em pessoa, ao lado de tua revelação, mas o povo te guardou a presença divina, e as personagens de tua epopeia chamam-se “o cego Bartimeu”, “o homem de mão mirrada”, “o servo do centurião”, “o mancebo rico”, “a mulher cananeia”, “o gago de Decápolis”, “a sogra de Pedro”, “Lázaro, o irmão de Marta e Maria”...

Ainda assim, Senhor, sem finanças e sem cobertura política, sem assessores e sem armas, venceste os séculos e estás diante de nós, tão vivo hoje quanto ontem, chamando-nos o Espírito ao amor e à humildade que exemplificaste, para que surjam, na Terra, sem dissensão e sem violência, o trabalho e a riqueza, a tranquilidade e a alegria, como bênção de todos.

É por isso que, emocionados, recordando-te a manjedoura, repetimos em prece:

— Salva, Cristo! Os que aspiram a conquistar desde agora, em si mesmos, a luz de teu Reino e a força de tua paz te glorificam e te saúdam!..." - Emmanuel.

XAVIER, Francisco Cândido. Religião dos Espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. 90, Ed. FEB.

                                                                                                                                                    

 

TENDIMENTO FRATERNO:

 

           O Atendimento Fraterno na casa espírita é um trabalho estruturado de forma a receber, em primeira mão, as criaturas necessitadas de ajuda que procuram na Doutrina Espírita a solução ou alívio para problemas de toda ordem. Essas pessoas, na maioria das vezes, já vêm de outras experiências no campo do auxílio e procuram o Centro Espírita como "'último recurso" para seus males. Muitas vezes céticos, essas pessoas necessitam de boa dose de estímulo para permanecerem firmes na decisão de encontrar respostas para suas perguntas.

           O Atendimento Fraterno desempenha esse papel de recepção, esclarecimento básico, amparo, reajuste e redirecionamento de idéias. Trata-se de uma atividade que deve ser feita com seriedade, disciplina e preparo, pois ãs vezes, sendo esse o primeiro contato que o assistido tem com o espiritismo, vai obrigatoriamente refletir a seriedade ou não do trabalho da casa. 

                                                                                                                                                          

 

 

O que acontece quando você entra em um Centro Espírita?

 

Quando você entra em um centro espírita, você não se torna médium. A não ser que você já tenha nascido com o corpo físico preparado para isso, você não começa a ver ou a ouvir os Espíritos.

 

Quando você entra em um centro espírita, não existe nenhuma espécie de recado dos Espíritos Superiores direcionado exclusivamente a você. Tampouco seus familiares desencarnados te enviarão cartas dizendo o que você deve ou não fazer da vida.

 

Quando você entra em um centro em espírita, as pessoas não vão te contar quem você foi ou fez em suas vidas passadas. Se essas informações fossem necessárias você se lembraria por conta própria. Basta saber que você colhe hoje aquilo que plantou em outras existências até para que você passe a semear com mais sabedoria e amor no seu dia de hoje.

 

Quando você entra em um centro espírita, você não recebe a solução mágica para resolver seus problemas. Suas dores continuarão a existir. Suas perdas, suas mágoas, suas dificuldades de relacionamento ou o que quer que você enfrente na vida.

 

Quando você entra em um centro espírita, você definitivamente não está salvo. Seu lugar no céu jamais poderá ser comprado até porque a ideia de céu do Espiritismo nada tem a ver com anjos tocando harpa nas nuvens, e sim com a consciência tranquila do dever cumprido.

 

A verdade, que poucos compreendem ou querem compreender, é que quando você começa a frequentar um centro espírita absolutamente nada muda em sua vida.

 

Acredite. Nada mesmo.

 

A não ser que você tome a decisão de mudar, que você compreenda que precisa realizar melhorias em si mesmo, que aceite o convite da reforma íntima e moral, tudo continuará da mesma forma que já estava.

 

Ninguém pode viver nossa vida ou dar por nós os passos que nos cabem. Compete a cada um de nós a construção da nossa própria felicidade. Essa noção de responsabilidade individual, tão pouco considerada nos dias atuais, é, com certeza, uma das primeiras lições, entre tantas outras, que você aprenderá quando de fato entrar em um centro espírita.

                                                                                                                                                                                   

Corrupção ao longo dos tempos........

 

SOCRATES POR SÓCRATES

 

Alguns séculos antes de CRISTO, vivia em Atenas o grande filósofo SÓCRATES.

 

A sua filosofia não era uma teoria especulativa, mas a própria vida que ele vivia.

 

Aos setenta e tantos anos, foi Sócrates condenado à morte, embora inocente.

 

Enquanto aguardava no cárcere o dia da execução, seus amigos e discípulos moviam céus e terras para preservá-lo da morte.

 

O filósofo, porém, não moveu um dedo para esse fim; com perfeita tranqüilidade e paz de espírito aguardou o dia em que ia beber o veneno mortífero.

 

Na véspera da execução, conseguiram seus amigos subornar o carcereiro (desde aquela época já existia essa prática.........) que abriu a porta da prisão.

 

Críton, o mais ardente dos discípulos de Sócrates entrou na cadeia e disse ao mestre:

 

- Foge depressa, Sócrates !

- Fugir, porque ? perguntou o preso

- Ora, não sabes que amanhã te vão matar?

- Matar-me, a mim ? Ninguém me pode matar !

- Sim, amanhã terás de beber a taça de cicuta mortal – insistiu Críton.

- Vamos mestre, foge depressa para escapares à morte !

- Meu caro amigo Críton – Respondeu o condenado – Que mau filósofo és tu ! – Pensar que im pouco de veneno possa dar cabo de mim.......

 

Depois, puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou:

- Críton, achas que isso aqui é Sócrates ?

E, batendo com o punho no osso do crânio, acrescentou:

 

- Achas que isso aqui é Sócrates?.........Pois é isso que eles vão matar, esse invólucro material; mas não a mim, EU SOU A MINHA ALMA. Ninguém pode matar Sócrates !........

 

E ficou sentado na cadeia aberta, enquanto Críton se retirava, chorando, sem compreender o que ele considerava teimosia ou estranho idealismo do mestre.

 

No dia seguinte, quando o sentenciado já bebera o veneno mortal e seu corpo ia perdendo aos poucos a sensibilidade, Críton perguntou-lhe, entre soluços:

- Sócrates, onde queres que te enterremos?

Ao que o filósfo, semi-consciente, murmurou:

- Já te disse, amigo, ninguém pode enterrar Sócrates.......quanto a esse invólucro, enterrai-o onde quiserdes.

- Não sou eu, EU SOU A MINHA ALMA......

 

E assim expirou esse homem, que tinha descoberto o segredo da FELICIDADE, que nem a morte pode roubar.

 

Conhecia-se a si mesmo, o seu verdadeiro eu divino, eterno, imortal.....

 

Assim somos todos nós, seres imortais, pois somos:

 

ALMA

             LUZ

                           DIVINOS

                                               ETERNOS.....

 

“Nós só morremos quando somos simplesmente esquecidos.....

 

                                                                                                                                                                                                                    

 

QUANDO ORAR É A MELHOR OPÇÃO:

 

Dia desses estávamos na calçada à espera de que o sinal abrisse, a fim de que pudéssemos atravessar a rua. Entre tantos carros que passavam, um nos chamou a atenção. Era uma lustrosa e elegante limusine de cor preta.

O enorme veículo despertava a curiosidade de todos. Particularmente de um homem que se encontrava próximo. Esse, ao ver rodar pela larga avenida aquele carro tão luxuoso, começou a dirigir palavrões aos seus ocupantes.

Eram alguns políticos do Estado conduzindo um visitante importante. Entre os palavrões, o homem também lhes dirigiu alguns adjetivos, que certamente falavam muito mal da honra e da dignidade deles.

Tão logo o sinal abriu, atravessamos a rua e fomos pensando pelo caminho. Quantas vezes, da mesma forma que aquele pobre homem dirigimos aos governantes palavras negativas?

Quantas vezes em lhes ouvindo o discurso pelo rádio ou pela TV, lhes enviamos, pelo pensamento ou em palavras, mensagens negativas de raiva, quase ódio?

E, no entanto, são eles que governam e decidem sobre o que é melhor para o povo.

Por uma simples questão de lógica, todos nós deveríamos vibrar e vibrar muito bem para que os que governam, os que fazem e os que executam as leis fossem pessoas equilibradas, de bom senso.

Afinal, quanto melhores ideias eles tiverem, melhor para o povo, que se beneficiará com as suas leis justas e as suas decisões sábias.

Naturalmente que o nosso dever de cidadãos é acompanhar sempre o que acontece em nível Municipal, Estadual e Federal.

Devemos estar atentos, em especial naqueles dirigentes que escolhemos pelo voto. O nosso Vereador, o nosso Deputado Estadual e Federal, o Senador, o Governador, o Presidente da República devem nos merecer cobranças.

Mesmo porque se os elegemos, o fizemos em função de uma plataforma política que eles apresentaram.

Portanto, vamos cobrar através de cartas, ofícios, e-mails. Façamo-nos presentes tanto quanto possível nos momentos de graves decisões na Assembleia Legislativa, na Câmara de Vereadores, no Senado.

Mas, a par de tudo isso, oremos e oremos muito por esses homens e mulheres que têm a missão de dirigir outros homens, de governar o Município, o Estado, a Nação.

Peçamos ao nosso Mestre Jesus que os abençoe. Que eles possam ouvir a voz dos mensageiros do bem pedindo-lhes para utilizarem de justiça e sabedoria, durante os seus mandatos.

Dessa forma, estaremos auxiliando-os a se melhorarem. Se eles se tornarem melhores, melhores também serão as leis, os projetos de leis, as decisões.

E todos ganharemos com isso.

*   *   *

Todo pensamento que emitimos ou toda palavra que pronunciamos produz uma vibração. Se os pensamentos e as palavras forem bons, boas serão as vibrações e farão bem a quem alcançarem.

Se forem más, farão mal em primeiro lugar a quem pensa e age, e depois para aqueles a quem são dirigidas.

Se amamos a Terra abençoada do Brasil que nos abriga nesta reencarnação, aprendamos a pensar bem, a agir bem e a orar com espírito de fé e boa vontade.

 

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 25, ed. FEP.
Em 11.9.2013.

 

                                                                                                                                                                                                              

 

 

NATAL DE JESUS

 

Toda vez que o Natal retorna, Sua figura é lembrada com maior vigor. Alguns permanecem na tentativa de negar-Lhe a existência, afirmando que tudo é fruto de lenda.

Outros, que na Sua existência acreditam, perdem-se em datas e números, tentando descobrir quando Ele verdadeiramente nasceu.

O que se sabe é que até o Século IV, os cristãos do Mundo comemoravam o Seu natalício em diferentes meses e dias, motivo pelo qual a Igreja optou por determinar a data de 24 de dezembro, a fim de que todos os Seus seguidores se unissem para o mesmo evento, como um único coração.

Estranham alguns que tudo que se refira à figura humana do Cristo seja tão obscuro. Não se sabe com exatidão quando e onde nasceu, quase nada se tem a respeito de Sua infância e adolescência.

Mesmo após a Sua morte, não nos legou senão uma tumba vazia, tendo desaparecido Seu corpo, sepultado em lugar ignorado talvez.

Exatamente porque, desde o primeiro dia entre nós Ele, Jesus, insistiu em afirmar que a mensagem é mais importante do que o homem.

Contudo, algo existe em torno do qual ninguém discute, todos se irmanam. Ele legou à Humanidade o mais belo tesouro de todos os tempos: a lição do amor, o amor por excelência que foi.

Desde Seu nascimento na calada da noite à Sua morte infamante na cruz, a Sua foi a vida dos que amam em totalidade.

Por isso mesmo é que não temos as notícias de Jesus no seio de Sua família, convivendo com os Seus. A Sua família era a Humanidade e com ela esteve em Seu messianato.

Amou a multidão e a serviu. Falou de coisas profundas, utilizando figuras e linguagem acessíveis ao povo, que desejava uma mensagem diferente de todas as que ouvira até então.

A Sua voz tinha especial entonação e quando se punha a declamar a poesia dos Céus, extasiava as almas. Os simples O seguiam, os desejosos de aprender e os que ansiavam pelo consolo de suas feridas morais O ouviam atenciosos.

Sua mensagem era dirigida a todos os seres, nos diferentes estágios evolutivos, para as diferentes idades.

Dirigiu-Se à criança, convidou os moços a segui-lO, arrebanhou homens e mulheres em plena madureza, alentou a velhice.

Sua vida foi um contínuo servir. Ninguém antes dEle e ninguém depois realizou tamanha revolução no campo das ideias, semeando na terra dos corações, em tão pouco tempo.

Menos de três anos...

Sua mensagem, impregnada do perfume de Sua presença, prossegue no mundo, arrebanhando as almas.

Definindo-se como o Caminho, a Verdade e a Vida, Ele é também o consolo dos aflitos, a luz para os que andam em trevas densas, o amparo dos que se sentem desalentados e sós.

Seu nome é Jesus. Sua mensagem é a do amor perene. Seus ditos e Seus feitos constituem os Evangelhos.

A comemoração do Seu natalício a todos nos motiva a amar, doar e perdoar. E só há Natal porque Ele veio para os Seus irmãos, para nós e nos legou a mensagem Divina que fala de paz, de harmonia e de belezas espirituais.

*   *   *

Aproveitemos os dias do Natal que estamos vivendo para meditar a respeito dos ensinos de Jesus.

Aproveitemos mais: coloquemos em prática ao menos alguns deles.

E entre os presentes e mimos que distribuiremos em nome dEle, não nos esqueçamos de colocar uma parcela do nosso coração.

 

Não esqueçamos: é Natal.

Redação do Momento Espírita.

livro Momento Espírita, v.6, ed. FEP.
Em 09.01.2014.

 

 

 

 

Um bom dia de paz a todos!


A reflexão do dia.


[...] "As grandes assembléias excluem a intimidade, pela variedade dos elementos de que se compõe; exigem sedes especiais, recursos pecuniários e um aparelho administrativo desnecessário nos pequenos grupos. A divergência dos caracteres, das ideias, das opiniões, aí se desenha melhor e oferece aos Espíritos perturbadores mais facilidade para semearem a discórdia. Quanto mais numerosa é a reunião, tanto mais difícil é conterem-se todos os presentes. Cada um quererá que os trabalhos sejam dirigidos

segundo o seu modo de entender; que sejam tratados preferentemente os assuntos que mais lhe interessam [...]

Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, Capítulo XXIX, item 335
Scheilla e Chico Xavier
Livro: Ideal Espírita - CECar.

 

 

Bastidores da Copa no Mundo Maior Repórter de Junho
Enviado em 6 de junho de 2014 | Publicado por TV Mundo Maior

 

 

Enquanto a maioria das mídias tratará do esquema tático e do desempenho das seleções em campo, o Mundo Maior Repórter de junho mostrará os Bastidores da Copa, ou seja, a infraestrutura, as manifestações, a preparação da polícia militar, as suspeitas de superfaturamento nas obras e o verdadeiro legado que o mundial deixará ao país.

Além disso, o documentário dará uma nova perspectiva do campeonato à luz do espiritismo. Como será que fica o campo magnético do nosso país ao receber um evento deste porte? Assim como a polícia militar, que aumentou seu efetivo para o Mundial, será que o plano espiritual também está se preparando para manter a ordem?

O programa conta ainda com a participação dos pesquisadores espíritas José Medrado, Mercedes Marin, Deusa Samú e Orson Peter Carrara. O campeão mundial de 1970, Roberto Rivellino, também dá a sua visão sobre a competição, assim como os jornalistas Juarez Soares, da Rede TV, José Eduardo Savóia, da Rádio Transamérica, e João José Oliveira, do Valor Econômico.

Será que a Copa é uma releitura da antiga política de Pão e Circo? O que move ainda a torcida brasileira? E diante a tantas denúncias e suspeitas de superfaturamento e corrupção na política, seríamos mesmo o “Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho” como retrata o livro psicografado por Chico Xavier? Essas e outras questões São discutidas no Mundo Maior Repórter na TV Mundo Maior. www.tvmundomaior.com.br

 

 
REDENÇÃO PELAS OBRAS


Jesus não veio para redimir os homens pela graça, conduzi-los aos céus graciosamente, mas indicar os caminhos, ensinar os meios e torná-los capazes de se redimirem por si mesmos. Por isso é que ensinou dizendo “a cada um segundo suas obras”.

O esforço a fazer é duro, demorado, sacrificante; exige renúncia, desprendimento, coragem, persistência, justamente como Ele, o Mestre, testemunhou na vida e na morte.

E ninguém pode alegar dificuldades para eximir-se, porque já recebeu o conhecimento e porque, como também disse, “o discípulo não será mais bem tratado que seu mestre, nem o servo mais honrado que o seu senhor”.

Mostrou as coisas como viriam a ser para todos; traçou normas de ação e ofereceu todos os recursos para que o êxito fosse certo.

O valor, pois, do discípulo está em entender bem isto e agir segundo esse entendimento, sem vacilações e temores, certo também de que terá uma assistência desvelada do seu Mestre e jamais será abandonado às suas próprias forças.


​​
A IMPORTÂNCIA DA PRECE


A prece deve ser uma expansão íntima da alma para com Deus,
um colóquio solitário, uma meditação sempre útil, muitas vezes fecunda.
É, por excelência, o refúgio dos aflitos, dos corações magoados.
Nas horas de acabrunhamento, de pesar íntimo e de desespero,
quem não achou na prece a calma, o reconforto e o alivio a seus males?
Um diálogo misterioso se estabelece entre a alma sofredora e a potência evocada.
A alma expõe suas angústias, seus desânimos; implora socorro, apoio, indulgência.
E, então, no santuário da consciência, uma voz secreta responde:
é a voz  daquele donde dimana toda a força para as lutas deste mundo,
todo o bálsamo para as nossas feridas, toda a luz para as nossas incertezas.
E essa voz consola, reanima, persuade;
traz-nos a coragem, a submissão, a resignação estóicas.
E, então, erguemo-nos menos tristes, menos atormentados;
um raio de sol divino luziu em nossa alma, fez despontar nela a esperança.

DEPOIS DA MORTE
LEON DENIS







7 Características das pessoas bem sucedidas


O que faz uma pessoa ser bem sucedida? Vários fatores contribuem para que isso aconteça. Mas existem algumas características que essas pessoas têm em comum. Veja, abaixo, quais são elas:

1 - Todas elas trabalharam duro para chegar lá. Não há dinheiro fácil no mundo. O sucesso exige trabalho duro, e só é alcançado pelos que se dispõem a enfrentar esse trabalho.

2 - Pessoas bem sucedidas são honestas. O sucesso por meios desonestos dura pouco. O vendedor mentiroso e enrolador pode garantir a primeira venda, mas certamente nunca irá criar uma clientela...

3 - Pessoas bem sucedidas são perseverantes. Tentam até conseguir.

4 - Pessoas bem sucedidas são, na maioria das vezes, amigáveis e gostam de pessoas. É isso que permite que tenham facilidade em estabelecer contato e em liderar outros, quando necessário.

5 - Pessoas bem sucedidas gostam de aprender novas coisas. Durante toda a vida.. Aprender significa crescer.
Curiosidade intelectual é a chave para uma das maiores vantagens na competição profissional - a informação atualizada. Aprender significa não só adquirir novos conhecimentos profissionais. Significa, também, aprender com os próprios erros.

6 - Pessoas bem sucedidas sempre entregam mais do que prometem. Essa é uma regra de ouro - prometa a menos, entregue a mais. Assim, você não cria expectativas desnecessárias. E, ao entregar o que prometeu, causará uma agradável surpresa ao entregar mais do que prometeu.

7 - Pessoas bem sucedidas procuram soluções quando encontram um problema pela frente. Não perdem tempo se queixando, porque vêem os problemas como oportunidades de se superarem. Assim, as pessoas bem sucedidas são, normalmente, aquelas que acham soluções - enquanto o resto se queixa...

Conhecendo essas características, faça uma pequena avaliação de si mesma. Qual delas é mais importante para você? Qual é a que você considera indispensável? Qual você gostaria de incorporar ao seu comportamento profissional? Que tal escolher uma delas e "trabalhar" no seu desenvolvimento durante o próximo mês? Se você realmente se aplicar, verá que os resultados podem ser muito bons.









HOMENAGEM AOS PAIS

“PAI, COMEÇA O COMEÇO!
                                                              ”Autor desconhecido"
      
           Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e dizia: - “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
          Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos não sou mais criança). Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar de novo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de desafios.          
          Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis...          
          Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza de que conseguiria chegar até o último pedaço da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:         
“Pai, começa o começo!”.
           Ele não só  “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.
           Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontrando pela frente em nossa caminhada. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”.
À todos os Pais... Feliz dia dos Pais!!!









CVV - Centro de Valorização da Vida

LIGUE 188


​A prevenção do suicídio no Brasil praticamente se confunde com a trajetória do CVV - Centro de Valorização da Vida -, uma atividade tipicamente caracterizada pelos que aprenderam a importância de servir os que precisam ser servidos.

                No Brasil, a iniciativa partiu de um grupo de jovens, na época com poucos conhecimentos e sem nenhuma experiência, porém cheios de idealismo e disposição.
               Isso ocorreu em 1961, período no qual eles passaram o tempo estudando, se inteirando de dados estatísticos, conversando com profissionais especializados, visitando enfermos que haviam tentado se matar e, principalmente, planejando uma futura escala de trabalho por meio de “plantões”.
               A ideia primordial era estar disponível, inicialmente apenas por algumas horas e, depois, dia e noite, principalmente naqueles horários críticos nos quais as pessoas desesperadas sucumbem à tentação do suicídio.
               No ano seguinte, em 1962, eles já estavam organizados e prontos para iniciar o trabalho, tendo como suporte uma pequena sala e um telefone, emprestados por uma instituição beneficente.
              Assim teve início a história do CVV, e também da prevenção do suicídio no Brasil. Foi feita por pessoas jovens que se apoiavam uns nos outros e, também, no auxílio de pesquisadores entusiastas dessa nova forma de ajudar o próximo.
              Os jovens plantonistas eram alunos da Escola Aprendizes do Evangelho (EAE) da Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP), cujo dirigente da turma.
Se você conhece alguém que passa por um momento delicado, pensando em suicídio, peça para ligar: 188 e estará salvando vidas.
"Nossa crença na pessoa e na vida vai estar sempre acima de tudo isso. O desafio agora é descobrir como vivem e como sofrem os 
seres humanos no século 21"











PRECE DIFERENTE

Senhor!
Eu desejo Te fazer uma rogativa diferente. Todos pedem pelos injustiçados, por aqueles que têm sede e fome de justiça. Eu Te peço pelos que cometem injustiças.
Todos rogam pelas vítimas das drogas. Eu Te rogo Senhor, por aqueles que distribuem as drogas e com isso enriquecem.
São criaturas infelizes que ajuntam fortunas à custa de vidas alheias, de lares destroçados. Logo mais, eles terão que responder perante a Lei Divina por toda a infelicidade que estão cultivando.
Muitos pedem pelos órfãos e pelas viúvas. Eu Te rogo, Senhor, por aqueles que deixaram as crianças sem pai e as mulheres sem marido, porque todos os que espalham o mal, brevemente enfrentarão o julgamento da própria consciência.
Todos suplicam pelas mães que tiveram as vidas dos seus filhos ceifadas em plena juventude, pelo braço da violência assassina. Pelas mães que choram a ausência dos filhos que eram toda a sua alegria.
Mas eu Senhor, Te peço pelos corações das mães que têm seus filhos encerrados nas prisões. Por aquelas que os receberam nos braços, os amamentaram e teceram mil sonhos de ventura e os viram todos destroçados.
Te peço Senhor, pelas mães que sofrem por ouvirem muitos chamarem seus filhos de bandidos, de criminosos, de homens sem alma.
Muitos suplicam pelos que padecem fome. Eu Te suplico por aqueles que a provocam. Por aqueles que, tendo abarrotados os celeiros, mantêm as portas fechadas, esperando que o preço suba, que o mercado fique melhor para poderem ganhar maiores somas em dinheiro.
Todos pedem em favor dos que não têm acesso aos medicamentos, aos hospitais, a exames e a um tratamento digno.
Eu Te rogo por todos aqueles que fazem das suas possibilidades de servir ao semelhante uma oportunidade de conseguir ainda mais moedas para acrescentar nas suas contas bancárias.
Muitos estendem súplicas aos céus pelos idosos abandonados que vivem nos asilos, nas ruas, nas clínicas.
Eu Te suplico por aqueles que os abandonaram porque um dia colherão a exata medida do que estão semeando na atualidade.
Enfim, Senhor, enquanto todos rogam pelos infelizes e desgraçados, eu Te rogo por aqueles que sorriem mas apresentam o coração em chaga viva, por aqueles que parecem ser vencedores no mundo, mas que trazem na intimidade a mensagem da frustração, do desamor e da solidão.
Eu Te peço Senhor, por todos os que se encontram no momento da semeadura infeliz porque, na época da colheita, sofrerão imensamente por todos os espinhos que terão de colher.
*   *   *
O primeiro ato que deveria assinalar o dia do cristão é a prece.
Não existe uma fórmula especial para orar. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração.
A qualidade principal da prece é ser clara, simples, sem frases inúteis.
Cada palavra deve ter alcance próprio, despertar uma ideia, pôr em vibração uma fibra da alma.
Orar por si mesmo é necessidade da criatura. Orar pelos que persistem no erro, é exercício de amor ao semelhante.

Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais do cap.
XXVIII, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 18.06.2012









EDUCANDO DEVIDAMENTE


O sumiço de DEUS
       Ouvimos a história de alguém que aprecia contá-las ao sabor da própria memória e de suas próprias adições.
       Eram dois garotos levados. Dois irmãos “do barulho”. Tudo que acontecia em termos de confusão, na pequena cidade, envolvia os pirralhos.
       A mãe, mulher honesta, de bons costumes, se preocupava com o que viriam a ser seus dois rebentos.
       Por isso, procurou o pastor da igreja que freqüentava, pedindo ajuda.
       O que fazer se os filhos não lhe ouviam os conselhos? Que tática poderia ela utilizar para fazer com que os filhos deixassem de ser tão travessos?
       O pastor era um homem alto, encorpado, de voz forte. Disse àquela mãe que mandasse os garotos falarem com ele, separadamente.
       Primeiro, o mais novo.
       E lá foi o menino. O pastor o levou a uma sala, fê-lo sentar-se em uma cadeira e, dedo em riste, foi logo falando alto:
       Menino, então, me diga, onde está Deus?
       O garoto se encolheu, esbugalhou os olhos, escancarou a boca e ficou olhando o homenzarrão à sua frente, que continuava a perguntar:
       Diga: onde está Deus?
       As mãos do pequeno ficaram trêmulas. E continuou mudo, o pavor tomando-o por inteiro.
       E, porque a pergunta se tornasse insistente, ele se levantou e fugiu em desabalada correria.
       Foi para casa e se escondeu no armário do quarto. O irmão mais velho o encontrou, pálido e agitado.
       O que aconteceu, mano?
       E o garoto, ainda sem fôlego, gaguejou:
       Mano! Desta vez estamos perdidos. Deus sumiu! E o pastor está dizendo que fomos nós!
       O fato, com certeza, nos motiva o riso. Contudo nos dá a tônica de como nós, na qualidade de educadores, ainda andamos longe do ideal.
       Quantos de nós não agimos assim? Fazemos perguntas, acusamos nossos filhos, nossos alunos, sem que eles possam entender exatamente o que está acontecendo. O porquê daquelas afirmações e indagações.
       É por isso, entre outras questões, que nossa educação não alcança os objetivos que desejamos.
       Porque não nos fazemos entender. Não dizemos exatamente o que se faz necessário.
       Ao tentar corrigir um erro, vamos pelas beiradas, quando deveríamos ir diretamente ao ponto.
       Indagar o porquê da atitude equivocada, se aquilo é correto, se é justo, se gostaria que com ele acontecesse o que fez ao outro, etc.
       Aí, sim, nosso falar seria como pregava Jesus: Sim, sim, não, não. Indo ao ponto, falando às claras, e, a partir disso levar a criança ou adolescente a pensar conosco.
       Ela precisa entender o que é que estamos cobrando, por que estará recebendo uma ou outra penalidade.
       Isso fará com que nossos educandos, sejam filhos ou alunos, ou sobrinhos, ou vizinhos, não nos temam. Mas nos entendam.
       Entendam nossas propostas educativas. Pensem a respeito e as assimilem.
       Com certeza, nenhum de nós deseja amedrontar quem quer que seja e, muito menos, criar complexos de culpa, sempre perniciosos, a almas em formação.
       Pensemos nisso!
                                                       * * *
       A tarefa da educação nos convida, de forma incessante, à revisão das nossas próprias atitudes e comportamentos, a fim de que sejamos os autênticos promotores da nossa educação.
       Por extensão, dos que estão conosco. Dos que nos observam todos os dias, nas mais diversas situações.

MANSOS DE CORAÇÃO

“Escrínio de Luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel

 

          Quando Jesus proclamou a felicidade dos mansos de coração, não se propunha, de certo, exaltar a ociosidade, a hesitação e a fraqueza.

          Muita gente, a pretexto de merecer o elogio evangélico, foge aos mais altos deveres da vida e abandona-se à preguiça ou à fé inoperante, acreditando cultivar a humildade.

          O Mestre desejava destacar as almas equilibradas, os homens compreensivos e as criaturas de boa vontade que, alcançando o valor do tempo, sabem plantar o bem e esperar-lhe a colheita, sem desespero e sem violência.

          A cortesia é o primeiro passo da caridade.

          A gentileza é o princípio do amor.

          Ninguém precisa, pois, aguardar o futuro, a fim de possuir a Terra. É possível orientá-la hoje mesmo, detendo-lhe os favores e talentos, entre os nossos semelhantes, cultuando a bondade fraternal.

          As melhores oportunidades de cada dia no mundo pertencem àqueles que melhores de fazem para quantos lhes rodeiam os passos. E ninguém se faz melhor, arremessando pedras de irritação ou espinhos de amargura na senda dos companheiros.

          A sabedoria é calma e operosa, humilde e confiante.

          O espírito de quem ara a terra com Jesus compreende que o pântano pede socorro, que a planta frágil espera defesa, que o mato inculto reclama cuidado e que os detritos do temporal podem ser convertidos em valioso adubo, no silêncio do chão.

          Se pretendes, pois, a subida evangélica, aprende a auxiliar sem distinção.

          A pretexto de venerar a verdade, não aniquiles as promessas do amor. Abraça o teu roteiro, com a alegria de quem trabalha por fidelidade ao Sumo Bem, estendendo a graça da esperança, a benefício de todos, e, um dia, todos os que te cercam e te acompanham entoarão o cântico dos bem-aventurados que o teu coração escreveu e compôs nos teus atos, aparentemente pequeninos de fraternidade e sacrifício, em favor dos outros, em tua jornada de ascensão à Divina Luz.

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